HISTÓRIA DO REISADO DE JOAÍMA

HISTÓRIA DO REISADO DE JOAÍMA

Segundo D. Ana Rodrigues Gonçalves (D. Preta), cantadeira de reis nascida em 20/06/1923 nessa cidade de Joaíma, ela começou a acompanhar o seu pai, Veríssimo Rodrigues Gonçalves, por volta de 1934 quando completara 11 anos e foi permitida pelo pai a acompanhar a 1ª folia de reis da vida.

Segundo ela, naquela época, não era comum a presença de mulheres folionas nos grupos de reis, mas como Maria Lucas, sua tia e seu irmão Clemente Gonçalves participavam do grupo, seu pai então permitiu que ela acompanhasse o reisado pelas ruas ainda descalças da nossa cidade.

Ela, D. Preta, uma senhora octogenária na lucidez dos seus 86 anos, lembra perfeitamente os nomes de mais alguns componentes do grupo, a saber : Clemente Quibebo e Fortunato e nos conta que a alegria de cantar reis antigamente era outra, pois as pessoas acompanhavam os foliões com mais singeleza e naturalidade. Segundo os seus cálculos o 1º grupo de folia de reis de Joaíma começou a sua andança por volta de 1924, pois seu pai nessa época deveria ter uns 40 anos e até hoje, suas filhas, netas e netos seguem tecendo as cantigas de louvor aos reis magos...

E a saga continua...

                                                             Zé Miranda

                                          

                                        ABAIXO FOTOS DO REISADO DE JOAÍMA

A MAGIA DO CROCHÊ

A MAGIA DO CROCHÊ

Crochê é terapia,é transformar uma linha numa peça,é como se fosse uma lagarta numa borboleta,assim como a aranha tece seus fios,mãos delicadas tecem fios e transformam em lindas peças artesanais que encantam os olhos e embelezam a casa,o corpo à vida.

                            

                                                      A Poesia e o Crochê

                                                      Sandra Bose / Cristine Martin / LuDiasBH

Haja harmonia entre o crochê e a poesia!

A agulha fazendo tramas com a linha:

Vai e vem, solta, segura e se alinha.

A palavra tecendo enredo na mente:

Afirma, duvida, reafirma, desmente.

Ambos lidam coa habilidade:

Dos riscos, dos pontos, das tramas.

Ambos tecem emaranhados:

De fuxicos, de segredos e dramas.

Deleite pros olhos e ouvidos maravilhados.

Há um excitante paralelo entre:

Tecer pontos com linha e

Tecer textos com palavras.

Um ponto ou palavra fora do lugar,

A magia se perde e naufraga na trama.

A poesia e o crochê são artes,

Das mais sutis e delicadas,

Cheias de pontos e pespontos.

Ninguém sabe onde uma começa,

E tampouco, onde a outra acaba.

A história quem faz é o povo e nunca poderá ser apagada, precisamos preservá-la por isso vamos falar um pouco de um fenômeno que cravou em nossa vida. Chama-se MARIA RODRIGUES MOURA ( MARIA TROVÃO ).

NO CIARTE TEM FOLCLORE

A LENDA DO BOI DE JANEIRO

A história quem faz é o povo e nunca poderá ser apagada, precisamos preservá-la por isso vamos falar um pouco de um fenômeno que cravou em nossa vida. Chama-se MARIA RODRIGUES MOURA ( MARIA TROVÃO ).

Maria Trovão, filha do Sr. Manoelzinho veio para Itaobim com a sua irmã gêmea Mariana Trovão, de um distrito chamado Guaranilândia, na década de 30, católica sempre participava das comemorações religiosas acompanhando as Pastorinhas pelas ruas.

Em 1951 criou para nós uma lenda folclórica que se chama Boi-de-janeiro, para alguns Boi-de-Maria Trovão, personagem feito com a cabeça de um boi e a armação do corpo como um balaio de taquara, revestido com um pano de Xita estampado, feito pelo Sr. Laurindo encomendado pelo Sr. Otacílio Barbosa Lima, vulgo Sr. Zoita de quem Maria conseguiu emprestado para fazer a sua 1ª apresentação. Em pouco tempo se tornou parte da nossa história. Acompanhado da Nega e da Mulinha saia às ruas de 1º ao dia 6 de janeiro sempre em companhia dos foliões, com a Nega tinha aproximadamente 4 metros de altura, seios fartos, cabelos longos e saia comprida.

O boi e a Nega tinha uma pessoa debaixo de cada um que dançavam e ao mesmo tempo corria atrás das crianças e de quem estivesse por perto provocando a maior euforia.

BOI DE JANEIRO E NEGA MALUCA (CIARTE - JOAÍMA MG)

 

RUBENS ESPÍNDOLA 1º LUGAR DO 28º FESTIVALE DE PADRE PARAISO 2010

  A Fecaje - Federação das Entidades Culturais e Artísticas do Vale do Jequitinhonha divulgou as 20 músicas classificadas para para o Festival da Canção realizado em Padre Paraíso, no Médio Jequitinhonha.

Veja a lista das músicas classificadas.

1. Faces de Amor - Ity j. Bell (Turmalina)

2. Desventuras do Amor - Raphael Rocha (Teófilo Otoni)

3. Samba da Saudade - Música de Beto Durães - Interpretação de Karla Soares (Salinas)

4. Bicho Voador - Osmar Lins (Minas Novas)

5. Tocaia - Paulinho Medina (Medina)

6. Rei do Catira - Valdo da Viola - (Araçuaí)

7. Vida de Cantador - Mateus Coimbra e Jobert Fernando (Carbonita)

8. Pense Novamente - Joana Darc - (Araçuaí)

9. Ameríndios - Mariene Nunes (Teófilo Otoni)

10. Nossa Missão - Aderbal Sodré - (Medina)

1. Caboclo Sonhador - Hewerton Santos (Padre Paraíso)

2. Homem Destemido - Ângelo Costa (Medina)

3. Cavalo Que Deus Me Deu - Ildefonso Ornelas - (Araçuaí)

4. Diporta Afora - Livro Aberto - Aislan Rodrigues - (Padre Paraíso)

5. Fantasia número 2 - Dener Pinheiro e Grace Matos (Araçuaí)

6. O Xote da Sorte - Música de Caio Duarte, Rubens Espíndola e André Lima - Interpretação Caio Duarte (Jequitinhonha)

7. A Natureza Também É Uma Santa - Neilton Rocha - (Jequitinhonha)

8. O Melhor Lugar - Rubens Espíndola - (Joaíma)

9. Essência - Maria Letícia - (Capelinha)

10. Piada Inglesa - Marcela Veiga - (Teófilo Otoni)

O município com maior representação musical foi Araçuaí com 04 músicas. Depois veio Teófilo Otoni e Medina com 03; Jequitinhonha e Padre Paraíso com 02; e Capelinha, Carbonita, Joaíma, Minas Novas, Salinas e Turmalina com 01 música classificada cada uma.

VÍDEO - ZÉ MIRANDA FALA SOBRE O 28º FESTIVALE de Padre Paraíso 2010

ZÉ MIRANDA FALA SOBRE O 28º FESTIVALE de Padre Paraíso 2010

PROFESSORES VOLUNTÁRIOS
     

“Voluntário é o jovem ou o adulto que, devido ao seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar social ou outros campos.”

Nos conceitos de voluntário acima, encontra-se a principal motivação para o exercício do voluntariado: a satisfação.
O trabalho voluntário gera uma realização pessoal, um bem estar interior originado do prazer de servir a quem precisa. É um sentimento de solidariedade e amor ao próximo aliado com a importância de sentir-se socialmente útil.
É algo que vem de dentro da gente e faz bem aos outros. No voluntariado todos ganham: o voluntário, aquele com quem o voluntário trabalha, a comunidade.   

      NOSSO AGRADECIMENTO AOS PROFESSORES VOLUNTÁRIOS DO CIARTE 
FELIPE (AULAS DE VIOLÃO), ELIMAR (MARCINHO) (´TÉCNICA ORIGAMI)   E   SANTA  (AULAS DE CROCHÉ EM BARBANTE)  

   Fotos abaixo > turma aula de violão com o Professor Felipe

fotos abaixo > Técnica  origami com HELIMAR  (MARCINHO) ~Turma do PROJETO DA E.E. PROF. MANOEL DO NORTE  = Prof Neide Maria

turma da prof Flávia leal

fotos abaixo AULAS DE CROCHE EM BARBANTE com Professora Santa